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Automação

Tecnologia ajuda muito o varejo a ganhar eficiência, velocidade e, por consequência, a gerar resultados. Contudo, ela sozinha, sem estratégia, não ajuda muito. Esta foi a conclusão de especialistas reunidos no segundo dia de Congresso das Autocom, evento de automação comercial realizado em São Paulo.

“O desafio está muito dentro de casa”, disse em debate Raquel Pirola, diretora de Marketing da Óticas Carol. Para ela, a implantação de tecnologia ultrapassa a implantação em si. Sem estratégia, por mais avançada que seja a solução, ela não vai ajudar em muita coisa. Antônio Sá, sócio-fundador da Amicci e professor de varejo e comportamento do consumidor em várias instituições de ensino, afirmou que é preciso traduzir a implantação das tecnologias no varejo em valor para os consumidores.

“O varejo precisa estar preparado pra receber informações e a grande parte do varejo é composta por gerentes, atendentes de loja que têm um nível baixo de compreensão de como essas tecnologias funcionam. Como a gente consegue dar isso o ponto de venda no sentido de tornar a vida do cliente mais fácil?”, questionou.

Confira os pontos quais são importantes atentar antes de investir em uma tecnologia:

1. Pé na realidade

“Não se pode perder a conexão com a realidade, com o que está acontecendo no Brasil e não apenas nas grandes cidades”, afirma Raquel, da Óticas Carol. “Pensamos nisso antes de implantar qualquer tecnologia”, afirma. Ela diz que é preciso estar preparado para colocar no ponto de venda tecnologias de ponta, mas apenas quando isso faz sentido para a loja.

2. Foco no público-alvo

Da mesma forma, se o público-alvo da varejista não for afeito a tecnologia, investir nela não faz o menor sentido. Para entender o comportamento do seu consumidor, que muda de acordo com a região do País, a equipe de marketing da Óticas Carol faz visitas todos os meses para entender o que acontece nas lojas. Entender quem é o consumidor para implantar a tecnologia é fundamental.

3. O parceiro certo

Foi consenso entre os executivos que encontrar parceiros corretos, que entendam a jornada dos consumidores das redes é fundamental para uma estratégia de tecnologia.

4. Preparo do time

“Se não existir uma preparação na ponta, não adianta”, afirmou Gustavo Ribeiro, superintendente de produtos digitais da Rede, empresa de tecnologia de meios de pagamento. “Estamos arranhando aqui como eu crio valor para o varejo de forma que ele pode usar isso no balcão. Este é o Santo Graal”, disse. “Quando falamos de tecnologia de inovação é como eu falo com o funcionário e como eu faço com que ele execute isso na loja”, complementou Raquel.

5. Uma questão de cultura

Empresa com mindset de varejo da velha economia dificilmente conseguirá implantar uma tecnologia eficiente. A estratégia requer uma cultura voltada para a tecnologia e ela deve permear toda a empresa. E isso passa, inclusive, pela escolha das pessoas que trabalharão na empresa. “Se você não conseguir selecionar a pessoa com a personalidade apropriada para a cultura que você, você vai ter problema”, afirma Ribeiro, da Rede.

6. Sim, a conta precisa fechar

Este é um dos pontos-chave para a tecnologia funcionar de forma assertiva no varejo. De nada adianta o varejista comprometer o caixa investindo em uma tecnologia cara. “A gente precisa que a conta feche”, afirma Raquel.

Fonte: No Varejo

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Fringe Tecnologia

A Fringe Tecnologia é uma empresa credenciada junto aos principais fabricantes de software voltados a Automação Comercial e atua com soluções sob medida às necessidades de seus clientes.

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