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Nokia retornará ao mercado de celulares

Companhia fez acordo para ceder marca à HMD Global, criada por ex-funcionários; nova empresa também comprou negócio de celulares básicos da Microsoft por US$ 350 milhões.

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A marca Nokia estará de volta ao mercado de smartphones em breve: nesta quarta-feira, 18, a empresa assinou um contrato de licenciamento exclusivo para ceder sua marca em celulares e tablets à HMD Global, companhia finlandesa recém-criada por seus ex-funcionários. O contrato valerá por 10 anos a partir do segundo semestre de 2016, aproximadamente três anos depois que a finlandesa vendeu seu negócio de celulares para a Microsoft por US$ 7,5 bilhões.

A finlandesa, que já foi a maior fabricante de celulares do mundo, entrará apenas com a sua marca nos produtos que serão vendidos pela HMD Global, recebendo royalties pelo uso. Já a nova companhia será responsável pelos projetos dos novos smartphones e tablets, desenvolvidos com o sistema Android, do Google.

A intenção da HMD é investir US$ 500 milhões nos próximos três anos para dar apoio ao desenvolvimento e ao marketing de seus novos produtos com a marca da Nokia. “A HMD planeja produzir celulares e tablets que possam ampliar o valor da marca Nokia nos mercados globais”, afirmou Ramzi Haidamus, chefe da unidade de patentes da Nokia.

Além disso, a HMD também divulgou nesta quarta-feira, 18, um acordo com a Microsoft, comprando a divisão de celulares básicos da companhia norte-americana por US$ 350 milhões em parceria com a FIH Mobile, uma subsidiária da taiwanesa Foxconn. A Foxconn, vale lembrar, é hoje a maior fabricante de iPhones do mundo, e adquiriu recentemente a japonesa Sharp.

No acordo, além da divisão, a Microsoft também vendeu os direitos de marca para celulares básicos e uma fábrica no Vietnã com 4,5 mil empregados. A expectativa é que a fábrica seja utilizada pela HMD Global e pela Foxconn para fabricar os novos aparelhos com a marca Nokia.

A venda da divisão de celulares básicos é uma forma da Microsoft recuperar parte do prejuízo que teve com a compra da Nokia. Ao apostar em uma operação capaz de dar fôlego ao sistema operacional Windows Phone, a empresa acabou perdendo relevância no mercado de dispositivos móveis e, no ano passado, registrou uma baixa contábil de US$ 7,5 bilhões relacionada aos ativos comprados da Nokia.

Apesar dos acordos anunciados, a Microsoft informou aos seus usuários que continuará a dar suporte aos aparelhos mais básicos da Nokia, bem como continuará a desenvolver a linha de smartphones Lumia, criada pela Nokia e incorporada pela empresa norte-americana.

Fonte: Folha de São Paulo

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